O horário comercial em Amsterdam é um pouco diferente, não tem aquela coisa de loja ficar aberta até as dez, vinte e quatro horas, nada disso. De segunda a quarta e depois de sexta a sábado vai das 9h00 até as 18h00 (embora muitas lojas abram somente a tarde na segunda).
Quinta-feira é a koopavond, a "noite de compras", e as lojas ficam abertas até às 21h00. De domingo, o horário é mais restrito, vai das 12h00 até às 17h00.
Se bem que, fora do centro, boa sorte tentando fazer compras no domingo...
4) Telefones de emergência: 112 (ligue em casos de vida ou morte). Telefone da Polícia para casos não emergenciais: 0900-8844. Polícia em holandês: Politie. Bombeiros em holandês: Brandweer. Socorro em holandês: Help! (igual em inglês.)
- Tomadas: aqui na Holanda todas as tomadas são de pino redondo. Todas. Não tem tomada de pino achatado. Isso é bom pros holandeses, que seguem apenas um padrão, mas pode ser chato pros estrangeiros que trazem os tarecos eletrônicos com formatos de tomada diferentes. Então, se você vem pra cá e vai precisar de uma tomada que não seja redonda traga um Benjamin. Ah sim, e a voltagem no país todo é 220V.
-Cartão de crédito: Ainda no assunto grana, cartões de crédito são em geral aceitos em lojas maiores e em armadilhas de turista, mas estão longe de serem aceitos em qualquer lugar. Em alguns lugares há uma taxa extra por usar o CC, e em outras um valor mínimo a partir do qual eles são aceitos. Em supermercado, nenhum aceita. Em restaurantes é raro. Sempre pergunte antes no estabelecimento se aceitam cartão de crédito.
- Maestro: por outro lado, a rede Maestro é razoavelmente aceita por aqui. Se sua conta de banco permite saques internacionais com cartão de débito, os caixas do PostBank, azulzinhos, aceitam. Nas máquinas de venda de bilhetes de trem também. Dependendo da taxa que seu banco cobrar pode compensar. Mas garantido mesmo, aqui na Holanda, só grana... e PINNEN, mas isso é pros locais. Sempre tenha algum dinheiro em espécie.
- Taxis: para ricos e emergências. Em geral são caros e não compensa pegar. A rede de transporte público é razoavelmente boa, apesar das constantes e iradas reclamaçoes dos locais. Se você chegar no Aeroporto de Schiphol, compensa muito mais pegar um trem pra cidade do que pagar o absurdo que custa um táxi até lá. Compre o bilhete de trem nas máquinas amarelas no saguão do aeroporto ou nos guichês. Se você realmente preciar pegar um táxi há diversos na saida do Aeroporto. Taxis podem ser parados na rua, mas não podem parar em qualquer lugar. Alguns taxis podem usar a pista do tram. A corrida pode ser cobrada no taximetro ou combinando o valor antes. Se você realmente precisar de um taxi na rua, ligue para: (020) 6777 777.
- Banheiro: assunto delicado, mas enfim, pode evitar alguns micos. Na Europa em geral se joga o papel no vaso sanitário direto e não no cesto. A maioria dos banheiros, pensando bem , em todos os banheiros de hotel que freqüentamos não tinha nem cesto ao lado do vaso. Se você precisar ir e estiver no meio da rua, é comum os estabelecimentos cobrarem uma taxa de alguns centavos pra não fregueses usarem o banheiro - até o McDonalds faz isso. Nem por isso ele é um primor de limpeza, infelizmente. Aqueles mictórios de rua que tem em Amsterdam, eu realmente acho nojento ao extremo e nem me cruza a mente usar. Quando você ver um vai entender. Mas tem quem use. Nunca, jamais, nem estando bastante bêbado, faça xixi na rua e muito menos num canal. Além você estar agindo como um porco e tornando a cidade pior pros outros habitantes, a polícia fiscaliza e rola multa.
- Serviço: o serviço em restaurantes, bares e lanchonete na Holanda tem fama de ser lento, atrapalhado e mal-educado. Minha experiência pessoal é a seguinte. De fato é lento na maioria dos lugares. Não adianta se estressar. Conte com isso e pare quando tiver tempo pra gastar. Se estiver com pressa procure alternativas, como self-service ou comprar algo pronto no supermercado. Se sentar na mesa, é porque você quer relaxar um pouco. Aproveite a vista, curta a atmosfera, enfim… Mal-educado varia. Eu particularmente acho bem simpático o serviço, mas é assim: a maioria dos garçons estão em emprego temporário e muitos não fazem muita questão de te paparicar. E se é o dono do estabelecimento te atendendo, a atitude dele é "essa é a minha casa e você é convidado aqui" — o que pode ou não resultar em atendimento simpático. E atrapalhado eles são mesmo. Já aconteceu inúmeras vezes de esquecerem pedido, trazerem errado, por aí vai. Enfim, o serviço na Holanda realmente é bem diferente de alguns lugares que cobram a mesma grana em São Paulo, por exemplo. É um fato da vida, prepare-se pra ele.
- Gorjeta: Talvez pelo serviço não ser essas coisas, talvez por holandês ser mesmo naturalmente morrinha, é perfeitamente aceitável pagar a conta exatinho até os centavos. Se você estiver se sentindo generoso, pode arredondar pro Euro mais próximo - pagar 12,00€ em vez de 11,50€ por exemplo. 10% de gorjeta e você é considerado herói nacional - ou turista otário, dependendo.
- Pedir informações: pode perguntar em inglês direto, sem medo de ser feliz. A maioria absoluta dos locais fala inglês e estão totalmente acostumados a terem turistas na sua cidade. Tá, parar pessoas na rua é sempre um tiro no escuro, mas as suas chances de sucesso são razoáveis. De qualquer maneira, você sempre pode entrar em algum estabelecimento (que não seja supermercado) e perguntar. Se quiser demonstrar extrema boa vontade com os nativos, pode mandar um "dank u wel" (veja mais expressões simples em holandês explicadas), mas thank you é perfeitamente aceitável. Se quiser saber, listei algumas palavras básicas em holandês.
Água: Pode tomar água da torneira direto, sem problemas. A Holanda tem uma das melhores águas encanadas do mundo. Se você quiser, compre uma garrafinha de água mineral e depois fique enchendo com agua da torneira. Sai geladinha, uma delícia. Se quiser, pode pedir um copo de água em um bar ou café, que eles te dão da torneira e não cobram. Agora, se não confiar e a paranóia cultivada em anos sob o reino de terror da Sabesp ganhar a batalha na sua psiquê, pode comprar água mineral, mas faça um favor a você mesmo e entre em um super-mercado (muito provavelmente um dos onipresentes Albert Heijn. Confie em mim, você não vai ter dificuldades pra achar um) e pague mais barato: a água marca Albert Heijn custa €0,50 por meio litro. Se comprar em em cafés e bares você vai pagar bem mais caro.
Segurança: Amsterdam é uma cidade razoavelmente segura. Crimes violentos são raros e em geral ganham as páginas dos jornais. É comum ver pessoas sacando dinheiro na rua a noite e andando com máquinas fotográficas ou usando laptops em metrô. Porém, acontece muitos furtos. Batedores de carteira são comuns especialmente nas áreas mais turísticas. Se você largar sua carteira dando sopa, ninguém vai te devolver - você nunca mais a verá. Use o bom senso, não dê bobeira com seus pertences - se você ficar atento com furtos, dificilmente alguém irá te abordar diretamente em um assalto. No centro e áreas turísticas, de vez em quando alguns junkies bordam pedindo trocado. Ignore-os, que eles te deixam em paz. não dê trela, nem fale inglês. Nunca compre nada na rua e não fotografe as meninas nas vitrines no Red Light District.
5) Pegar imposto de volta
6) Radar de chuva http://www.buienradar.nl/weersverwachting/v2/nederland
COMIDAS
1)Appelgebak met slagroom (Torta de maçã com chantili)
ONDE COMER: Winkel 43 no Noordermarkt, no lindo bairro do Jordaan.
2)BATATAS
ONDE COMER: Vleminckx
Endereço: Voetboogstraat, 33 (perto da Kalverstraat e da Spui) OU V&D La Place (Rokin, 160), que serve no prato e é muito gostosa.
3) Queijos! Iogurtes! Sorvetes!
Oh, entre em qualquer supermercado e compre um Gouda, ou um dos milhares de tipos de queijo. Ou de iogurte. o Albert Heijn tem um iogurte de baunilha orgânico que é uma delícia. Sempre compramos pra impressionar as visitas do Brasil. A propósito, orgânico em holandês é biologisch (biolórrich). As vaquinhas holandesas são famosas no mundo todo e eu descobri aqui que é com inteira e justificada razão. Os holandeses podem não ligar pra culinária, mas laticínio eles sabem fazer direito e se orgulham disso. Descole um vla, se tiver a oportunidade. Vá na prateleira de laticínios no supermercado e pegue um da Campina.
E se você quer comer um sorvete realmente, mas realmente bom, vá na IJscuypje, uma sorveteria no coração do Jordaan,
um dos passeios legais pra fazer em Amsterdam. Fica na Prinsengracht 292. Mas vá só no verão.
4) Soupa de ervilha
5) Coffe shop = koffiehuis
TRANSPORTE
Opera trams (isso é bonde), ônibus, metrô e a balsa
.
OV-Chipkaart que dizer Cartão de chip para Transporte Público
O OV-Chipkaart vem numa variedade de formas querendo atender ao maior número possível de pessoas com máximo lucro pras companhias de transporte. Qual comprar vai depender do seu uso. Vamos começar do mais caro, mas mais simples: o OV-Chipkaart descartável.
O OV-Chipkaart descartável, direto com o cobrador ou motorista do tram ou ônibus.
Custa, nesse minuto, €2,70 [NL] e vale por uma hora pra todo tram, metrô e ônibus da companhia de transportes municipais de Amsterdam, a GVB.
Eu acho um roubo o preço, e
não sou o único. Por outro lado é prático, isso de entrar no tram e pagar a sua viagem (ou viagens) se você não tem o OV-Chipkaart e está de passagem por Amsterdam (e só vai usar o transporte naquela hora).
Se você está a turismo e pretende usar o transporte público com regularidade, talvez seja interessante comprar os passes diários da GVB. Tem de 24, 48, 72, 96, 120, 144 e (tá campeão de tabuada já?) 168 horas. Também conhecidos por passes de um a sete dias. passes da GVB, que é a empresa que opera o metrô, ônibus e bonde na cidade. Valor do ticket com viagens ilimitadas dentro do período de validade: 24h (7 euros), 48h (11,50), 72h (15.50) e 96h (19.50) valor da viagem unica 4,20
Onde comprar (e recarregar) o OV-Chipkaart
Logo na frente da Estação Central (Amsterdam Centraal Station e não, não é inglês, note os dois aa) tem uma loja da GVB. Acho que é o lugar mais fácil pra comprar o seu OV-Chipkaart. Existem lojas da GVB em algumas estações de trem/metrô também
Se você tá super confiante, pode comprar o cartão nas máquinas da GVB que existem nas estações de metrô. Dá pra pagar com cartão de crédito, Chipkinip e PIN (esses dois últimos são coisa de holandês ou, bem, de quem mora na Holanda). Nessas máquinas também dá pra você recarregar o saldo do seu cartão (assim como em máquinas amarelas no Albert Heijn, bancas, alguns ônibus da Connexxion e outros lugares).
OV-Chipkaart: como usar
Seja qual for seu OV-Chipkaart, o modo de utilizá-lo é sempre o mesmo:
Ache a maquininha com o logotipo do OV-Chipkaart e encoste o cartão nela. Isso se chama "check-in". Você ouvirá um blip, se tudo deu certo, ou péééé, caso não — olhe o visor pra entender o motivo. Ao desembarcar, ache a maquininha mais próxima da porta de seu desembarque e encoste novamente o cartão *blip*. Isso é o "check-out". No visor é mostrado o status do seu cartão, preço da viagem e outras informações relevantes.
Se você está viajando com um cartão com validade por hora (aqueles de 1 a 7 dias), a sua hora começa a contar a partir do primeiro check-in. Sempre faça check-in e check-out.
Não fez check-in e está lá, viajando todo soltinho dando uma de esperto ou esqueceu de fazer o check-in? Multa, mané! Sai por €35,00 mais o preço da passagem
[fonte em NL], mais o micão. Ah, não vou dizer que nunca vi gente usando o manjadíssimo xaveco de "I'm a tourist, I didn't know" com sucesso, mas se quer saber, se você esqueceu honestamente, pague, e se deu uma de esperto: pague e bem-feito.
Não fez check-out? Se você está viajando com cartão recarregável, saiu a sua viagem por módicos e singelos €4,00 do seu saldo. Em outras palavras: ouch, que preju! Se você tá viajando por hora, o cartão vai reclamar da próxima vez que você for fazer check-in.
Se der um erro e você fizer, digamos, check-out seguido de check-in de novo no mesmo tram, dá pra pedir seu dinheiro de volta, mas a GVB não facilita sua vida. Tem de prencher formulário, mandar pelo correio, é um perrengue.
O bonde (tram)
O tram é o bonde (em Portugal, eléctrico), que no Brasil foi eleito como sinônimo de atravanco e atraso e extirpado das ruas. Claro, sim, pra abrir caminho pros super modernos ônibus, movidos pela indústria petrolífera e automobilística, que aplicou esse golpe com sucesso nos Estados Unidos e Reino Unido. Enquanto isso, o bonde continou muito do bem obrigado na Europa, transportando a galera com eficiência em diversas cidades.
Inclusive Amsterdam.
Eu gosto de tram, bastante. Em Amsterdam, no centro, é o melhor transporte público. Tá certo, quando um quebra os outros que vêm atrás têm de fazer todo um malabarismo
ou ficam travados mesmo, mas no geral é um meio de transporte bem agradável.
Se você está de passagem por Amsterdam, o mais provável que o tram seja seu maior meio de transporte (fora as pernas e, se você tiver alugado uma, a bike, claro).
As paradas de tram principais tem um painel que indica o horário preciso da chegada dos próximos trams. Fique de olho, porque rola uma pilantragem, ou seja, o horário muda pra se atualizar com possíveis atrasos/adiantamentos. Caso não haja o painel, como é o mais comum, procure por um papelzinho impresso com as paradas e horários. Aí cabe saber algum holandês. "Uren" quer dizer "horas", maandag t/m vrijdag é "de segunda a sexta-feira", zaterdag é "sábado", e zon- en feestdagen é "domingos e feriados". Agora é ler a tabelinha. Confie, pero no mucho, nos horários. Às vezes ele atrasa um pouquinho, o que é chato. Às vezes ele adianta o que pode ser legal ou muito chato. Se ele tiver passado 3 minutos antes, você chegou um minutos antes, quer dizer que o tram do próximo minuto não virá e você irá ficar esperando até o próximo ainda
Se você ficar na parada do tram, ele irá parar pra você, não é preciso dar sinal. Existem portas de entrada e de saída, e a quantidade e localização delas depende do modelo do tram. Em geral a porta ao lado do condutor é apenas de entrada, e a última, no fim do tram é apenas de saída. A porta que se localiza em frente ao cobrador é de entrada, e no tram mais moderno e comum daqui, é dupla. Neste modelo, há ainda mais duas portas duplas de saída. Preste atenção na sinalização. O círculo vermelho com uma barra branca central quer dizer "não, turista, não é por aqui" e o retângulo branco vazado por uma seta também branca, ambos em fundo verde, quer dizer, "sim, sim, é nesta daqui que você desce."
Você achando a porta de entrada, talvez ela se abra pra você. Isso pode acontecer porque o motorista/cobrador te viu e abriu a porta, ou algum outro holandês apertou o botão que comanda a abertura. Se ela não abrir, aperte o botão você mesmo. Se mesmo assim a porta não abrir e o tram se mandar, das duas uma: ou você apertou um adesivo ou saliência aleatória achando que era o botão, ou o condutor tá de sacanagem com você. Escolha a hipótese que irá fazer mais sucesso com seus amigos lá em casa e saia contando.
Se achar lugar, verifique se não é um "Zitplaats bestemd voor invalide", assento reservado.
Agora é saber a hora de descer. A maioria dos trams que você irá encontrar um painel eletrônico com o nome da linha, a próxima parada ("Volgende halte"), e a hora. Além disso, na parede lateral costuma haver também um painel contendo, em luzinhas vermelhas, as próximas paradas, que vão se atualizando ao longo do percurso. E claro, estas são anunciadas pelo sistema, o que pode ser útil se você estiver tempo suficiente na Holanda ou for ninja o suficiente pra relacionar o som gutural do nome falado com a sopa de letras do nome escrito. De qualquer forma, se o cobrador for legal, ou estiver de bom humor, ele vai te avisar de que você deve descer ali, e na maioria das vezes ele anuncia não só as outras linhas de transporte que você pode acessar de cada parada, mas as principais atrações ali perto.
Pra indicar que você quer descer, aperte um dos botões vermelhos perto dos bancos. Pra abrir a porta, procure os botões verdes ao lado da porta. Se apertar o botão verde, não é necessário apertar o botão vermelho antes, basta esperar de pé ao lado da porta que o tram irá parar e abrir aquela porta, mas aí você não estará sendo muito holandês... o legal é ficar sentado até o último segundo possível, tendo já comandado o tram pra parar com o butãozinhu vermelho, e pular no segundo que o tram parar, direto no botão verde pra abrir a porta, e aí descer, atropelando quem estiver na frente, mas ficando o tempo máximo possível sentado.
Uma variação curiosa do tram é o sneltram, ou seja, o "tram rápido". Ele corre nos trilhos do metrô por um tempo e, em alguns finais de linha do metrô, ele extende o seu chifre se enganchando na rede elétrica, e sai andando pelos trilhos de tram. Um misto tram/metrô. Se você pegar a linha 51 no metrô, você andará de sneltram.
Acho que isso cobre razoavlemente a área do tram. As próximas paradas incluirão metrô e trem. Se ficar com preguiça de esperar, pode pegar um modo de transporte... "alternativo"
O ônibus
Em Amsterdam, as linhas municipais são operadas pela GVB, e nas partes em que o tram não chega é o que domina, ou seja, tem maior importância quanto mais pra fora do centro. No centro o que manda é o tram mesmo, embora naturalmente circulem diversas linhas de ônibus.
A Connexxion opera, além de algumas linhas locais, linhas intermunicipais, servindo locais que ficam fora do alcance da GVB. Por exemplo, dá pra ir pra pra Zaanse Schans de ônibus da Connexxion (além de trem).
Ônibus é ônibus, não tem muito segredo. Você entra pela frente, faz blip com seu OV-Chipkaart, senta, observa as paradas serem anunciadas no monitor e pelos sistema de autofalante (quando funcionam), faz check-out na saída, quando quiser descer aperte o botão de parada. Nada muito fora do comum, a não ser que não há cobrador: essa parte é feita pelo motorista mesmo.
Se estiver usando a Connexxion, você pode, além de usar o OV-Chipkaart, comprar uma passagem direto com o cobrador, se o seu destino ficar fora de Amsterdam (Zaanse Schans, por exemplo). Pergunte quanto é, porque dependendo de pra onde você vai pode sair mais barato comprar a passagem do que blipar seu OV e pagar por quilômetro.
O metrô
Metrô é pouco útil pra quem vai turistar só no centrão de Amsterdam. Lógico, tem estação de metrô no centro, mas elas são tão perto uma da outra que nem compensa pegar pra andar entre elas.
Agora, se você vai dar rolê mais pra longe, aí o metrô já fica interessante. Como turista, eu diria que a sua maior chance de pegar o metrô é ir até a Bijlmer ArenA, onde tem uma área de compras e o estádio do Ajax, o Amsterdam ArenA (onde, além de jogos e um tour pra visitantes, rolam uns shows).
O intervalo entre os comboios é maior do que entre trams e ônibus, por exemplo, podendo passar fácil dos 15 minutos, indo pra casa dos 20, o que é bem irritante pra quem calcula o tempo certinho de chegar num lugar e perde o comboio por segundos.
As estações, variam, há umas melhores do que as outras, algumas com grande infra (especialmente, claro, aquelas integradas com estações de trem, como a própria Bijlmer e a Amsterdam-Zuid, por exemplo).
Pra abrir a porta do metrô tem de apertar o botão. Fuja deste micão
A balsa
Sim, Amsterdam tem balsas, mas não é pros canais não. Pra esses há as pontes. A balsa da GVB serve pra ligar Amsterdam à Amsterdam-noord, o bairro que fica depois do het IJ, a baía na frente de Amsterdam. Amsterdam-noord não é muito frequentada por turistas, mas pode ter coisas interessantes lá, como alguns bares e restaurantes que, justamente, não são muito frequentados por turistas.
Ah sim: há um túnel pra carro e ciclistas ligando Amsterdam-noord, que passa por debaixo do NEMO.
O trem
O trem na Holanda é todo um universo a parte, e um sobre o qual pretendo ainda escrever um artigo dedicado. Se você está de passagem, provavelmente só irá pegar o trem entre Schiphol e a Centraal Station. E é nesse trecho que irei me concentrar... por enquanto
Em Schiphol, as plataformas de trem ficam no subsolo (interessante pensar em subsolo em um aeroporto com altitude negativa: -6 m) e são acessíveis do saguão principal. A primera coisa que você deve fazer é comprar uma passagem pra Amsterdam Centraal.
Você pode usar as máquinas amarelas. Teoricamente elas aceitam cartão de crédito, cobrando uma pequena taxa extra, mas já vi gente com dificuldade de usar o cartão. Você sempre pode tentar. Como é o aeroporto, o menu em inglês ou está por padrão ou é bem fácil de acessar.
Caso você prefira, há um balcão de atendimento, que também cobra uma taxa extra na passagem pra ter uma pessoa de verdade pra falar contigo.
Depois que você pagou, o lance é achar agora o próximo trem que pare na Amsterdam Centraal. Existem alguns trens que vão direto, outros que param antes, alguns têm a Centraal como ponto final, outros apenas param lá a caminho de destinos posteriores. O que importa é achar um que pare lá, e tem bastante.
Pra achar, você pode, além de, logicamente, perguntar pra algum guarda, olhar nos painéis amarelos que contém os horários regulares dos trens ou ficar fuçando o painel azul que lista os próximos trens. E na frente de cada plataforma tem também um painel que diz qual o próximo trem que irá parar ali. Assim:
E, claro, você sempre pode planejar sua viagem usando o
site da NS em inglês. Lá tem também o preço. Coloque como origem Schiphol e destino Amsterdam Centraal Station.
Em geral os maquinistas anunciam a Centraal em inglês, mas o nome é praticamente igual ao holandês, acho que dá pra você se virar.
Aliás, uma vez eu estava vindo de Schiphol junto com o casal de amigos
Rodrigo e
Aline. Estávamos falando português, cheios de mochilas (eles estavam passando um mês viajando por aqui), mas eles estavam indo pra nossa casa, claro. Então fui descer em uma estação diferente da Centraal. Uma senhora muito solícita me informou que ali não era a Centraal — crente que eu era turista. Eu respondi em holandês: "eu sei, eu moro aqui". Acho que fui meio abrupto, mas foi sem querer, culpa do meu holandês ruizim.
De qualquer forma: dificilmente você irá errar a Centraal.
Prefácio - sobre Van Gogh
O Museu Van Gogh abriu suas portas em 1973 com a maior coleção de obras do artista em todo o mundo. O acervo permite que o visitante compreenda a trajetória artística do pintor e a instituição também possui uma grande e rica coleção de obras de outros artistas do século 19, impressionistas e pós-impressionistas, entre eles amigos de Van Gogh, que o inspiraram e que se inspiraram nele, como os franceses Paul Gauguin e Henri Toulouse-Lautrec.
Muitos desses trabalhos de outros artistas foram colecionados por Vincent Van Gogh e por seu irmão mais novo, Theo.
Van Gogh viveu entre 1853 e 1880. Tentou ser pastor de igreja, mas não obteve sucesso por não ser considerado bom orador. Começou a trabalhar como marchand de arte, mas largou o emprego para trabalhar em sua própria produção artística. Theo, que também trabalhava como marchand, decidiu apoiá-lo, enviando dinheiro sempre que o irmão precisava e permitindo que ele não necessitasse ter outro emprego, podendo dedicar-se à arte. Van Gogh sempre foi muito ligado a seu irmão caçula e mais de 700 cartas que eles trocaram fazem parte do acervo do museu.
Localizado em Amsterdã, num prédio desenhado pelo arquiteto holandês Gerrit Rietveld, o acervo do Museu Van Gogh é composto por mais de 200 pinturas e 500 desenhos do artista. A coleção de gravuras japonesas que pertenceu a Van Gogh também é exibida no local.
O número de visitantes apresenta um crescimento gradual. Nos últimos anos ele recebeu cerca de 1,5 milhão de pessoas.
O Museu
Van Gogh deixou toda a sua produção artística para seu irmão, Theo. Depois da morte dele, a sua viúva, Johanna van Gogh-Bonger, tomou conta da coleção. Alguns itens foram vendidos, mas a maior parte foi mantida e trabalhos de todas as fases do artista foram preservados. Com a morte de Johanna, em 1925, seu filho, Vincent Willem van Gogh herdou a coleção e, em 1962, por iniciativa do governo holandês, ele transferiu o conjunto para a Fundação Van Gogh, que emprestou obras em caráter permanente para a formação do acervo do Museu Van Gogh.
A coleção foi completada por aquisições e empréstimos de longa duração feitos por outras instituições. O Museu Van Gogh foi inaugurado em 1973 e, rapidamente, tornou-se um dos mais proeminentes e populares museus do mundo. Sua reputação vem de sua coleção única, de suas publicações, da qualidade das exibições que organiza e da pesquisa de alto padrão realizada pela instituição.
Localizado em dois prédios, o museu fica em uma das principais regiões culturais da Europa, em Amsterdã, entre o Rijksmuseum e o Stedelijk Museum.
O acervo é composto por obras da arte ocidental: pinturas, esculturas, desenhos e gravuras do período entre 1840 e 1920. No coração do museu está a obra de Vincent Van Gogh, sendo esta a maior coleção de sua obra em todo o mundo.
À estrutura principal, projetada pelo arquiteto Gerrit Rietveld, foi acrescentada uma Ala de Exibição, com desenho de Kisho Kurokawa, em 1999. Uma passagem foi construída ligando os dois prédios e o projeto de Kurosawa, um edifício elíptico, e o de Rietveld, que é um prédio funcional e simples, dialogam e se complementam no contraste que se estabelece entre eles.
As Obras
"Estou trabalhando com o entusiasmo de um marselhês comendo bouillabaise, o que não deveria ser uma surpresa para você porque estou ocupado pintando enormes girassóis". Esse é um trecho de uma carta que foi enviada por Vincent Van Gogh para Theo, em agosto, quando os girassóis florescem na Europa. Van Gogh tentou capturá-los numa série de quadros e, como as flores murcham rápido, ele trabalhava sem descanso em suas telas.
A série foi feita para decorar o quarto que Paul Gauguin ocuparia na casa de Van Gogh, em Arles, na França. Por muito tempo, Van Gogh insistiu para que Gauguin morasse com ele. Ele acreditava que seria uma boa maneira de ter companhia e de diminuir os custos de moradia, além de respeitar Gauguin como artista e achar que seria produtivo para os dois a influência que exerceriam um sobre o outro.
O próprio Gauguin ficou encantado com "Os Girassóis". Outro dos quadros mais famosos de Van Gogh, "Campo de Trigo com Corvos", pintado durante as últimas semanas da vida do holandês, também faz parte do acervo do museu.
Gauguin também está representado na coleção, com quadros como "Entre as Mangas", realizado durante a estadia do pintor no Taiti, Polinésia Francesa, no Oceano Pacífico.
CIDADES NAS PROXIMIDADES
1) Keuhenof - tulipas (março a maio), comprar ingresso antecipado muita fila! Ler o post tem todos os detalhes
http://www.viajenaviagem.com/2011/02/keukenhof-2011-as-datas-de-funcionamento-e-como-chegar/
2) Amsterdam
http://www.viajenaviagem.com/2012/07/i-amsterdam-card/
3)
Kinderdijk moinhos de vento, fazer passeio de barco que parte de Roterdã. Ler todos o post tem todos os detalhes
http://www.viajenaviagem.com/2010/04/moinhos-de-vento-sem-muvuca-kinderdijk-a-dica-do-andre-lot/
É uma área que concentra 19 moinhos de vento. Em 1997 foi incluída na lista de Patrimônios da Humanidade da UNESCO. Os moinhos não estão mais em operação, mas estavam até os anos 50. Eles haviam parado o funcionamento em 1927, mas na segunda guerra mundial, com a dificuldade de se conseguir combustível, os moinhos voltaram a operação até os anos 50. A função destes moinhos de vento era movimentar as águas dos canais para um reservatório com o objetivo de manter o nível de água dos canais evitando as enchentes com as quais a Holanda sempre sofreu. A última grande enchente data de 1421. A origem do nome do lugar vem de uma lenda. Kinder significa criança e dijk significa dique. Diz a lenda que durante a grande enchente de 1421, chamada de "Enchente Elizabeth", o berço de uma criança foi mantido em equilíbrio por um gato até a encosta de um dique e o local onde isto ocorreu teve seu nome batizado de kinderdijk [1]. Apesar de não estarem operacionais, podem ser utilizados em caso de emergência como ocorreu durante a Segunda Guerra [2].Para chegar em Kinderdijk, há 03 cidades na Holanda das quais partem ônibus que vão até a entrada do Parque, Utrecht, Rotterdam e Dordrecht.
Para visitar Kinderdijk não é preciso pagar nada. A área é aberta a público. Pode-se caminhar entre os moinhos ou andar de bicicleta (é possível alugar lá). Carros e motos não são permitidos dentro do parque, mas é possível deixá-los num estacionamento pago na entrada do parque. Há um moinho aberto para visitação de 01 de março a 26 de outubro e paga-se 3,50 euros para visitá-lo. Claro que já que estávamos lá visitamos. Foi muito interessante ver o seu interior. O operador do moinho vivia lá com sua família. E ainda hoje os moinhos são habitados. Não sabemos se as pessoas de fato moram lá ou se hoje são "casas de campo" para o final de semana.
Além disso, pode-se fazer um passeio de barco pelos canais ao redor dos moinhos. O passeio é pago e custa 3,00 euros por pessoa. Vale a pena. A vista do barco é linda e o barco passa pos todos os moinhos da área.
4)Na Belgica, Antuerpia "Antwerpen" (está a 1h12) e
Bruxelas 1h53
seis horas para o passeio De Bruxelles-Midi, pegueo trem local para Bruxelles-Central (a sua passagem dá direito). Da estação central, saia em busca do Manequinho, deslumbre-se com a Grand-Place, e pare em uma das ruas laterais para uma infalível caçarola de mexilhões com batatas fritas — moules-frites para os íntimos. Ouvi falar que Bruges é uma graça (2h42)
5) Texel (praia na Holanda)
Abaixo: 5 cidades legais para visitar.
6) Haarlem
Haarlem é um charme. É, sim, mais antiga do que Amsterdam (nenhuma grande vantagem, Amsterdam é uma lépida e fagueira moça entre as capitais européias, nascida ainda ontem, em 1275).
Pera, você está se perguntando se Haarlem tem a ver com o Harlem de Nova York? Será tudo uma coincidência? Bem, não foi apenas
Nova York que foi fundada pelos holandeses: "Nova Haarlem" também foi fundada ali do lado por um holandês. Com o tempo, ficou Harlem, com um a só, e cresceu em um distrito da cidade de NY.
Enfim, sobre a cidade: o centro histórico é muito bonito, com uma imensa igreja (que um dia foi catedral) no Grote Markt e... ah, chega de enrolar e vamos pro que interessa:
7) Haia (Den Hagg)
A primeira coisa que você deve saber sobre Haia é que ela se considera a capital de fato da Holanda, relegando Amsterdam a uma gigantesca armadilha de turista a céu aberto (ou encoberto, no amistoso clima holandês).
Principais atrações:
- Mauritshuis
- Escher in het paleis
- Binnenhof
- Panorama Mesdag
- Madurodam
- Noordeinde - é uma das ruas mais famosas da Holanda por ser onde está o palácio real, local de trabalho da Rainha, mas o dia-a-dia de lá é tão diverso e interessante que desconfio ser a Rainha mais atraída pela rua do que a rua pela Rainha
**A Australian é uma rede de docerias que tem um excelente sorvete. Ela costumava ter três lojas em Amsterdam, quando morávamos lá, mas infelizmente a rede se retirou da cidade.
Porém em Haia ela continua com uma loja aberta, e irei sentir falta dos seus sorvetes um pouco caros mas muito gostosos — sem falar no waffle belga, e no chocolate quente que é feito pegando sorvete de chocolate belga, misturando com leite e aquecendo, basicamente um milkshake quente e...
-Scheveningen É a praia mais badalada durante o incerto verão holandês.
Leia mais em: Que tal pegar uma praia na Holanda? — Ducs Amsterdam http://www.ducsamsterdam.net/praia-na-holanda/#ixzz2Q3y871Oo
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8) Rotterdam
Cidade em miniatura -Madurodam
Consequências do bombardeio na Rotterdam de hoje
As conseqüência pra história foram muitas (desencadeou, por exemplo, a Guerra Total entre Aliados e Eixo, e alvos civis passaram a ser considerados válidos por ambos os lados), mas pra cidade hoje teve um um efeito que mostra bem a capacidade de superação do ser humano:
Confrontados com todo aquele espaço vazio, Rotterdam foi reerguida com diversos experimentos arquitetônicos, criando um dos mais interessantes perfis de cidade da Holanda — talvez do mundo. Rotterdam virou a cidade da arquitetura, e tem um apelo moderno e até futurista em alguns pontos.
Dicas:
- A estação central de Rotterdam está em obras e um pouco confusa agora. Fique calmo e você se acha
- Hã, eu evitaria usar camiseta do Ajax quando for conhecer Rotterdam
- Dizem que as baladas da cidade são ótimas — eu não saberia dizer, nunca fui. Minhas baladas são mais embaladas de bercinho, hoje em dia.
Principais atrações:
- Erasmusbrug (ponte Erasmus)
- Euromast (ponto mais alto da Holanda, é uma torre)
- Het park (um parque chamado "o parque", original)
- Casas-cubo (é rapidinho, mas pode ser curioso)
- Andar pela beira do Rio
- Kunsthal
- Blijdorp (Zoo de Rotterdam)
9) Gouda (cidade Holanda): queijo gouda e o stroopwafel
Primeira lição, o nome em holandês é pronunciado rráuda, o que é irrelevante a não ser que você esteja aqui, querendo ir pra rráuda. É uma cidade pequena, que passou por tempos tumultuados, inclusive economicamente. Hoje em dia a economia vai bem melhor e a grana voltou a correr, vinda do comércio do queijo internacionalmente famoso e da fábrica que produz a maior parte das onipresentes velas holandesas.
No markt rola até hoje uma feira de queijos, onde grande quantidade de queijo-especialidade da cidade é negociada. Acontece de quinta-feira, e portanto iríamos perder, já que fomos durante um sábado.
E Gouda fica perto o suficiente pra ser plenamente possível fazer um bate-volta (day trip). E foi o que fizemos. Nós baldeamos em Rotterdam, mas da Centraal de Amsterdam há trens diretos também, 2 a cada hora.
Desembarcamos na Centraal de Gouda, uma estação surpreendentemente moderna para um prédio inaugurado em 1855.
10)Utrecht (Veneza deles)
O que mais gosto de Utrecht é que nunca sei o que vou encontrar.
O centro histórico é uma graça, com os canais abaixo do nível da rua... bem, mais abaixo, quero dizer. Quando você ver, vai entender. De toda a forma, você não corre risco de se perder no centro de Utrecht porque ele é dominado pela imponente vista da gigantesca Domtoren.
Toren quer dizer torre, e a Domtoren é uma imensa de uma torre (112 metros!). O curioso é que houve uma época em que ela foi parte da catedral de Utrecht.
Dá pra subir na Domtorem em uma visita monitorada por módicos €9,00 (ingressos à venda no VVV, na esquina) e um quase infarto se você não está em boa forma. É, não sei se já mencionei, bem alto.
Uma coisa legal do centro de Utrecht são os canais rebaixados do nível da rua. Você pode descer lá e sentar em um restaurante ou barzinho que hoje habitam os antigos armazéns entocados ao longo do cana
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Dicas:
- Do V&D La Place da estação central tem-se uma linda vista de Utrecht, incluindo a Domtoren. E ainda dá pra almoçar super em conta lá!
- O centro ao redor da estação central está em obras, mas vai valer a pena: eventualmente irão se livrar do horrendo shopping center anexo à estação central.
Principais atrações:
- Domtoren
- Canais do centro, especialmente Ouder gracht
- Dick Bruna huis, a casa do criador da simpática coelhinha Nijntje
- Museum Catharijneconvent
Dicas de um morador de Amsterdam:
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http://www.ducsamsterdam.net/top-5-coisas-pra-fazer-em-amsterdam/